Sujeira Eleitoral e a Hipocrisia

Vamos combinar todo mundo reclama da “sujeira” no dia das eleições, mas na verdade considero uma festa, a Festa da Democracia! Pensa bem, numa eleição sem um papel no chão não ia parecer eleição, ia ser mais morno do que o dia 15 de Novembro, data em que comemoramos a Proclamação da República, estou mentindo?

Tem santinho de todos os partidos EXCETO do PSOL e do PSTU, o restante é tudo igual!

 

Soldado do Exército foi PROIBIDO DE VOTAR

Além de fazerem com que eu tirasse o meu botton, o meu enteado teve o seu título cancelado por ser militar do exército (recruta – primeiro ano de serviço obrigatório). O menino foi votar e o seu título estava cancelado, pode? Eu quero que alguém me explique porque?

Como qualquer cidadão que não pode votar ele posteriormente deveria ou poderia justificar a sua ausência se estivesse de serviço, julgo isso uma atrocidade legal! Que direito o EB ou seja lá quem for tem o direito legal de cancelar o título de um cidadão.

Agora porque o cidadão que está “servindo” o EB não pode votar? Foi tão surreal, o Vincent Fontana estava lá em pessoa, com o seu dedinho e com o seus documentos e não pode votar.  É mole? É real? Sim é Brasil.

O que representa o Ratinho Júnior?

Por

Augusto Júnior Clemente, doutorando em Ciência Política – UFRGS

No fim de 2010, quando terminava minha dissertação de mestrado sobre os processos de participação cidadã nas audiências públicas de Curitiba, cheguei à algumas constatações: a Prefeitura de Curitiba foi dominada por mais de quarenta anos por um grupo que tinha um projeto para a cidade, delineado ainda nos anos da ditadura militar. Esse projeto foi implantado mediante decisões e intervenções no espaço público com legitimidade pautada no discurso da competência técnica, de viés conservador, onde o IPPUC aparece como ossatura institucional maior. O padrão de incorporação da participação política das camadas populares na “capital modelo” foi conservador. O cidadão era um objeto de intervenção. Sua participação tendia a ser sempre controlada. Deste modo, a subversão e a ocupação do espaço público numa ordem tida como “planejada” eram inadmissíveis. Até o carnaval (a festa da inversão dos papéis sociais) foi desestimulada. Curitiba se tornou o local da festa do Natal do Palácio Avenida, da família conservadora. Por outro lado, composições mais à esquerda foram sufocadas e não conseguiram – ou sequer tentaram – apresentar um projeto alternativo capaz de se contrapor ao projeto dos tecnocratas. Nem mesmo na década de 80, quando ocuparam a Prefeitura por um curto período de tempo. Na minha pesquisa, um dos técnicos do IPPUC chegou a afirmar que eles nunca iriam querer “perder o controle sobre a cidade”. No entanto, percebi que esse padrão estava perdendo fôlego. Era o começo do fim de um projeto político para Curitiba. E amostra disso era o próprio Prefeito da Cidade à época do meu mestrado: Beto Richa, um político herdeiro de uma tradição quase que “híbrida” entre uma tendência tecnocrata (ele foi vice Prefeito do Cássio Taniguchi) e uma tendência de centro esquerda (seu pai fora do velho MDB). Também, o referido ex-prefeito não era lá aquele perfil intelectual que os tecnocratas tanto gostavam para cuidar da cidade com ares de “Europa”. Francisco Weffort, cientista político brasileiro, afirmou num seminário realizado em Curitiba (simbólico, não?) que não há política e nem governo sem discussões acerca de grandes projetos. O Brasil, segundo ele, foi sempre marcado por grandes debates em torno de projetos de futuro. Concordo com Weffort e a meu ver Ducci ficou com a bomba no colo. Não há o que fazer. O projeto político tecnocrata está esgotado. Por outro lado, as opções da esquerda também são fracas, afinal: que projeto alternativo eles apresentaram nesses anos todos? Nenhum. Curitiba se tornou uma cidade dominada pelo vácuo político. Com o termo político quero me referir ao debate público sobre o horizonte de expectativas da cidade. Nesse terreno, o slogan do Ratinho Junior é interessante: “Curitiba Criativa”. Isso traduz esse apelo por algo diferente, pela criação de um novo projeto para a cidade. Mesmo e apesar desse algo novo que ele propõe não ter nada mais do que um discurso vazio, uma retomada de velhas e ultrapassadas questões. Soma-se a isso ainda o repudio que as velhas elites da cidade têm sobre o que é “do povo”, ao que é “popular” e “de esquerda”, ao que é “subversivo”, às tentativas de manter a máquina pública “em segredo”, “controlada”. Com estes fatos, creio, podemos interpretar o que significa o candidato que anda a cavalo pelas vias da urbe discursando que a “família é o pilar da sociedade” ganhar tanto o carisma do curitibano. O resultado é quase uma obviedade, pois este sempre teve sua participação política controlada, a sua cidade foi construída para a “família”, via decisões tomadas de maneira conservadora e pouco democrática, e a esquerda pouco fez além de uma oposição sem rumos e sem sentido de futuro enquanto uma opção plausível. Retomando, para encerrar, a pergunta que intitula esse texto: o que representa o Ratinho Junior? Um candidato popular conservador, que para mim é a face da Curitiba de hoje.

É autorizado SIM votar com bottons e camisetas!!!!!

Posso votar usando bottons, camisetas ou bandeira de partido ou candidato?

Sim. A manifestação individual é permitida. O eleitor pode portar camisas, bonés, broches ou dísticos (letreiros ou símbolos) que indiquem preferência por partido político, coligação ou candidato. Também está permitido o uso de adesivos em veículos particulares. Contudo, a aglomeração de pessoas portando os itens citados acima próxima a locais de votação é vedada pela lei eleitoral, porque configura atividade de “boca-de-urna” e a pessoa está sujeita à prisão. Está proibido também o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comício ou carreata e a arregimentação de eleitor no dia da votação. A lei eleitoral também permite que qualquer cidadão que tiver conhecimento de infração penal a informe ao juiz da zona eleitoral onde ela se verificou.

Guia do Eleitor, “especial para os funcionários do TRE/PR”

Quais são os dias da eleição?

O 1º turno acontece no dia 1º de outubro, e o 2º em 29 de outubro.

Qual é o horário de votação?

Entre 8h e 17h, nos dois turnos. Quem estiver na fila às 17h ganhará uma senha para votar.
Quais são os documentos que preciso para votar?

Título eleitoral e um documento oficial com foto que comprove sua identidade. Pode ser carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação. Não é permitida a apresentação da certidão de nascimento ou de casamento. Caso não esteja com o título, o documento com foto garantirá sua identificação.
Posso usar uma “cola” para votar?

Sim. A Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor leve uma “cola” feita por ele mesmo ou utilize material distribuído pelos partidos e pelos candidatos para diminuir o tempo e facilitar a votação. Neste ano, serão cinco candidatos a serem escolhidos, na seguinte ordem: I – deputado federal; II – deputado estadual ou distrital; III – senador;  IV – governador de Estado ou do Distrito Federal; V – presidente da República.
Posso votar usando bottons, camisetas ou bandeira de partido ou candidato?

Sim. A manifestação individual é permitida. O eleitor pode portar camisas, bonés, broches ou dísticos (letreiros ou símbolos) que indiquem preferência por partido político, coligação ou candidato. Também está permitido o uso de adesivos em veículos particulares. Contudo, a aglomeração de pessoas portando os itens citados acima próxima a locais de votação é vedada pela lei eleitoral, porque configura atividade de “boca-de-urna” e a pessoa está sujeita à prisão. Está proibido também o uso de alto-falantes e amplificadores de som, a promoção de comício ou carreata e a arregimentação de eleitor no dia da votação. A lei eleitoral também permite que qualquer cidadão que tiver conhecimento de infração penal a informe ao juiz da zona eleitoral onde ela se verificou.
Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo?

Sim, pode votar normalmente no segundo turno desde que justifique, dentro do prazo legal, a ausência no primeiro turno.

Posso distribuir “santinhos” na hora de votar? Não, em hipótese alguma. Nenhuma propaganda eleitoral é permitida durante o dia da votação.
Fontes: TSE, TRE-RS e TRE-SP

Em Curitiba, funcionários do TRE desconhecem a Lei Eleitoral

O pessoal do TRE que está trabalhando hoje está muito mal informado, pois entrei na escola para votar com botton e a fiscal do Ducci veio e pediu para que eu retirasse, falei que não tiraria, pois manifestações individuais estão permitidas pela justiça eleitoral.

No caminho da minha zona eleitora vieram duas funcionárias da justiça e falaram para eu tirar o botton, mais uma vez argumentei, falei da legislação e elas pediram POR FAVOR, tire, não sei o que e não sei mais o que, então tirei o botton sob protesto, pois elas estavam erradas.

Isso ocorreu no Colégio Municipal Irati, localizado no Conjunto Mercúrio no Cajuru. Elas me falaram que cometeram o absurdo de fazer eleitores virarem a camisa do avesso para poderem votar…. É mole?